Como é de praxe, está na hora de fazermos um balanço do ano que se vai e elaborarmos a nossa lista de promessas para o ano que vem.
2008 foi basicamente uma bosta. Vivi para o trabalho, dei o sangue, dei a alma e não só não tive o devido reconhecimento como ainda tive que ouvir merda no final. Sem registro, pra variar, claro. Valeu para aprender que não vale a pena.
Em 2009...
... vou reservar mais tempo e energia para o que realmente vale a pena (não, não é o dinheiro. Até porque acho que ninguém vai ter muito disso no ano que vem)
... vou tentar não trazer mais problemas de trabalho para casa
... não vou deixar que se aproveitem da minha boa vontade (=estupidez)
... vou voltar a estudar e tentar desemburrecer um pouco
... vou voltar a praticar esportes
... vou tentar ter uma alimentação mais saudável
... vou começar a me preparar para a maternidade
A frase mais dita/escrita (já que quase não tive tempo para conversar com ninguém) foi "aqui, na correria de sempre". Quer saber? Estou de saco cheio da "correria". Que mundo é esse em que todo mundo está sempre "na correria"? Em nome de quê? De um emprego de bosta que só serve para enriquecer alguém que está pouco se fodendo para você?
Em 2008 gastei um absurdo de dinheiro em atos consumistas, para tentar dar conta de um vazio que não era no armário. Passei o ano me perguntando para que precisava de tantos sapatos. Tudo bem. Mulher gosta de sapato mesmo. Mas aí veio um jornalista que se tornou herói e, com apenas um par (um pé só, na realidade), deu muito mais sentido aos pisantes do que meu armário inteiro.
Ao contrário dos que lêem revista Veja e se negam sumariamente a ver que a crise vai chegar, estou me preparando para um 2009 bem mais magro, sem sapatos novos e em outro emprego, que paga quantitativamente menos, mas que é mais estável, com registro, seguro-desemprego, FGTS e tudo o que manda o protocolo. Apertei o cinto e aumentei minha reservinha e devo viver assim pelos próximos meses. Eu é que não vou ficar contando com pacotes de ajuda e políticas que não privilegiam a classe mérdia.
Dia 25 me mando para a Bahia e vejo se aprendo alguma coisa por lá. Até o ano que vem. E realmente espero que ele seja melhor do que este foi. E não estou realmente falando de dinheiro.
2008 foi basicamente uma bosta. Vivi para o trabalho, dei o sangue, dei a alma e não só não tive o devido reconhecimento como ainda tive que ouvir merda no final. Sem registro, pra variar, claro. Valeu para aprender que não vale a pena.
Em 2009...
... vou reservar mais tempo e energia para o que realmente vale a pena (não, não é o dinheiro. Até porque acho que ninguém vai ter muito disso no ano que vem)
... vou tentar não trazer mais problemas de trabalho para casa
... não vou deixar que se aproveitem da minha boa vontade (=estupidez)
... vou voltar a estudar e tentar desemburrecer um pouco
... vou voltar a praticar esportes
... vou tentar ter uma alimentação mais saudável
... vou começar a me preparar para a maternidade
A frase mais dita/escrita (já que quase não tive tempo para conversar com ninguém) foi "aqui, na correria de sempre". Quer saber? Estou de saco cheio da "correria". Que mundo é esse em que todo mundo está sempre "na correria"? Em nome de quê? De um emprego de bosta que só serve para enriquecer alguém que está pouco se fodendo para você?
Em 2008 gastei um absurdo de dinheiro em atos consumistas, para tentar dar conta de um vazio que não era no armário. Passei o ano me perguntando para que precisava de tantos sapatos. Tudo bem. Mulher gosta de sapato mesmo. Mas aí veio um jornalista que se tornou herói e, com apenas um par (um pé só, na realidade), deu muito mais sentido aos pisantes do que meu armário inteiro.
Ao contrário dos que lêem revista Veja e se negam sumariamente a ver que a crise vai chegar, estou me preparando para um 2009 bem mais magro, sem sapatos novos e em outro emprego, que paga quantitativamente menos, mas que é mais estável, com registro, seguro-desemprego, FGTS e tudo o que manda o protocolo. Apertei o cinto e aumentei minha reservinha e devo viver assim pelos próximos meses. Eu é que não vou ficar contando com pacotes de ajuda e políticas que não privilegiam a classe mérdia.
Dia 25 me mando para a Bahia e vejo se aprendo alguma coisa por lá. Até o ano que vem. E realmente espero que ele seja melhor do que este foi. E não estou realmente falando de dinheiro.