Uma vez me disse que queria voar. E que não tinha asas.
Depois me disse que queria amar, mas não tinha coração.
E me trouxe um livro de presente. Lá dentro li sua alma.
No outro dia mandou flores. Sem cartão.
Em outra ocasião mandou dizer que não estava lá.
Uma última vez, talvez, virei poesia.
Gostei do meio para o final, e sei lá, eu me empolgava numa parte e me desempolgava em outra, estranho, né?
ResponderExcluirEnfim, vejo que gostas de poesia, e que cultivas o amor nelas, apesar de o amor real na maioria das vezes ser algo cruel por parte de homens e mulheres.
Por falar em poesia, eu quando mais novo pensava que todo poeta era delicado e bom =), até conhecer uma menina que escrevia e tinha uma grande sensibilidade, mas que destratava sem cerimônias a falta de beleza dos outros. O ser humano é um ser estranho; carrega sensibilidade e paralelamente um senso prático/analítico/hedonista que me assusta. Eu pensava que todos deveriam buscar o ideal da cavalaria francesa ( honra/caráter etc) doce ilusão =) .
Infelizmente eu ainda espero.
ExcluirQue linda poesia, vou adota-la ;)
ResponderExcluirAonde está escrito quem é a última vez?
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