quarta-feira, 11 de abril de 2012

Momento nerd

Fossem outros os tempos eu estaria aqui me desculpando por ter sumido. No entanto, acho que simplesmente minhas postagens estão se tornando mais esparsas. Ou talvez seja porque o meu tempo livre foi consumido por...


NHAM!

Estou comendo esses livros como não comia desde "O Senhor do Anéis" lá na minha adolescência.

Não estou acompanhando a série na TV, mas vi alguns episódios e resolvi comprar os livros. Para nerds de plantão é um prato cheio. Temática épica, narrativa interessante. Por um lado, é até melhor do que Tolkien, pois não há aquele maniqueísmo de elfos bonzinhos contra orcs malvados. Os personagens são bem humanos, com falhas e virtudes. O que mais gostei foi o modo com que o autor narra. Os capítulos são curtos e cada um deles é focado em um personagem. Não chega a ser narrativa em primeira pessoa, mas acaba acontecendo um quase discurso indireto livre - artigo raríssimo, senão inexistente, em best sellers. Fora o monte de cabeças rolando, sangue e morte. Comecei a ler outro dia e já estou no meio do quarto livro. Só não terminei ainda porque o trabalho fica interrompendo minha leitura.

6 comentários:

  1. Oi Paty, não conheço os livros nem a série.
    Sobre a diferença entre os personagens bons e os maus, diz muito sobre a época que o trabalho foi produzido. Não to te dizendo nenhuma novidade né! =P
    A idéia de que o mal degenera fez com que os personagens do mal, além do caráter distorcido, passa a adquirir também características muito comuns nas bruxas e monstros, como deformidades, verrugas, corpo assimétrico e afins. Enquanto isso, os prícipes, cavaleiros e tudo mais são modelos de beleza e de caráter, tão comum nos personagens criados ou adaptados no século xix e início do século xx. Li um texto sobre isso um tempo atrás... Muito legal ler uma obra refletindo sobre essas coisas.
    Beijos

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  2. É, Olívia! Mas isso já vem na nossa cultura (ocidental, veja bem) desde os gregos. E na cultura popular perdura até hoje. Ainda que os modelos de beleza variem com o tempo, muitas vezes o caráter de uma pessoa acaba sendo julgado por sua aparência ou eloquência. Lembra do Collor? =)

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  3. oi Patrícia,
    não vi nenhum filme bom por esses dias e nenhuma série depois de Lost, uma colega me indicou Mad Man, baixei, estou pra ver. Ultimamente quero ler os escritores brasileiros (podemos dizer contemporâneos?), talvez porque estou longe, pode ser, tipo: Michel Laub, quero ler Andrea Del Fuego, Cristóvão Tezza, entre outros. Essa série eu não conheço, bem diferente do que costumo ler,rs. Será que tem traduzido pro português? A ver, fiquei curiosa.
    abração
    madoka

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  4. aqui nao passa nada disso. :-(

    daqui a pouco vou procurar os livros, ando tao edsesparada que to elndo Meg cabbot - da prateleira das meninas.

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  5. Deixa eu com meus russos por enquanto mesmo; estou apanhando para ler Tolkien, o senhor dos aneís, cada uma das andanças deles me mata de tédio, e ele descreve toda a geografia do lugar, pero amor de deus! Eu não visualizo, mas tirando isso simallarion e os filhos de hurin são muito bons, maniqueismos a parte, as descrições de suas mitologias são muito boas. Maniqueismo não significa que algo seja necessariamente ruim, mas um pouco mais simples =).

    Gosto dos russos, porque a vida parece pulsar no livros deles, em dostoivski eu mergulho no livro e na filosofia dos personagens; é um mundo único para mim, a rússia é meu mundo pós/pré-apocaliptico!

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  6. Preciso é criar vergonha na cara e ler algum livro que está na fila de espera... tem alguns até que estão com plástico pra ver a cara de pau da pessoa q compra e nem faz o favor de retirar do plástico...

    Kisu!

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