terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Eu acredito em duende

Semana passada eu levava de 1h a 1h40 para chegar no trabalho. Esta semana, com a volta do rodízio, levo APENAS 45 minutos! (Considerando que percorro 20km entre casa e trabalho, no meio de São Paulo, é um tempo ótimo). Agora sim eu acredito em rodízio municipal, Papai Noel, duende e coelho da Páscoa.

Pois é! O dilúvio chegou! Levantemos as mãos aos céus porque eu já não aguentava mais os trinta e quatro graus diários.

Hoje mandei o manuscrito para a editora. Se tudo correr conforme o previsto, sai nas livrarias no meio do ano. Amanhã já começo outro. Não gostei que ele mexeu no MEU final, mas tudo bem. É para isso que ele me paga, porque, de resto, o meu trampo é lazer - com direito a chocolate Kopenhagen e café expresso à vontade.

Ainda não passei a nanquim os malditos desenhos. Fazer duzentos é moleza, mas os últimos cinco não saem de jeito nenhum.

Além de professora, virei conselheira sentimental lá na escola. Cobro a metade da hora/aula porque conselho meu não vale nada, mas eu tenho que pensar para que eu possa dá-los.

Boteco, please.

Lavar o cabelo à noite é uma bosta, mas acordar uma hora mais cedo para fazer isso é pior ainda.

Desculpem a falta de nexo nas postagens dos últimos três meses. Minha vida se fragmentou e não tem como isso não se refletir aqui. Virei várias e uma ao mesmo tempo e tenho que lidar com isso da forma que me é possível. Sinto uma ponta de inveja (inveja saudável) dos que conseguem se manter coesos nesse mundo caótico.

Deve ser bom ter um emprego só e não ter que atravessar a cidade para trabalhar outro turno.

Sabiam que o caixa eletrônico do Banco Real da Av. Aclimação fecha às 18h? Nunca mais vou poder precisar de dinheiro quando estiver na Aclimação.

Acho que desaprendi a escrever.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Quem foi o p*to que suspendeu o rodízio municipal?

Parece que esta semana promete. O céu está cinza-chumbo e continuo torcendo para que o apocalipse chegue logo, travestido num novo dilúvio. Antes morrer afogada do que de fome ou sede ou câncer. Mortes lentas e dolorosas deveriam ser requinte exclusivo de políticos, estupradores e colegas de trabalho que puxam o seu tapete por falta de mérito próprio.

Parece também que vou terminar as benditas ilustrações do dicionário e finalmente receber o meu gordíssimo cheque da Capes de setenta reais. Só faltam verbetes básicos como "deficiência múltipla" e "Síndrome de Down". Coisa fácil de desenhar. Mas paga o cigarro do mês. Acho.


Se os musos da inspiração divina permitirem, existe esperança de que eu termine de escrever a primeira graphic novel da série ainda esta semana. Viva o melodrama, o sangue e o mercado editorial.

Que le ciel nous tombe sur la tête.

Quem falou que brasileiro só começa depois do Carnaval?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Lavar cueca é opcional

As feministas roxas que me perdoem, mas de vez em quando o machismo tem uma razão de ser!

100 homens trabalham bem na mesma empresa por 50 anos. 99 homens e uma mulher trabalham bem na mesma empresa por 50 anos. Por que caralho 98 homens e DUAS mulheres conseguem tornar o ambiente absolutamente insuportável?

Mulheres feministas, aceitem a verdade: mulheres não sabem trabalhar em equipe.

Não vou me excluir do time porque AINDA não deixei de ser mulher, mas ô criatura nojenta que é uma mulher dentro de uma empresa! Na sua cara é sempre "bom dia, minha linda, fofa do meu coração! Como passou de fim de semana, você que é minha melhor amiga?" e nas costas é aquilo que todo mundo que já trabalhou conhece... E vai na maior cara de inocente, fazendo voz fininha e chorosa pra cima do chefe (especialmente se ele for homem) para ver se ganha aquela promoção e queima todas as outras que lhe representam ameaça (que são mais competentes). Quanta mediocridade.

Mais uma vez: por que aquelas idiotas inventaram de sair de casa e meter a mão na graxa se continuam se fazendo de dondocas e achando que vão ganhar tudo na base do teatro?

Quer sair de casa, sai. Quer meter as caras no mundo, mete. Quer botar a mão na sujeira, bota. Mas, porra! Seja MACHO!