sexta-feira, 30 de julho de 2010

Xaveco Fail

Tenho exatos 23 minutos para compartilhar (mais) uma experiência bizarra.

Estava eu descendo da estação do metrô para o trabalho, com a cabeça no satélite da Terra, quando sou abordada por um sujeito. Bem apessoado, até:

- Oi, desculpa. Posso falar com você um minuto?
- Pois não. (Pensando "putz, o que será que esse cara vai tentar me vender ou para que igreja vai tentar me levar?")
- Olha, desculpa a cara-de-pau, mas te vi passando e te achei muito bonita. Será que eu poderia deixar meu email com você? Meu nome é XXX. Você trabalha por aqui? Se não quiser escrever tudo bem. Qual o seu nome? Olha, desculpa a cara-de-pau mesmo, tá? Tchau.

E meio sem saber o que fazer, pego o papel da mão do cara. É um pedacinho de folha de caderno, com um endereço de email escrito a caneta, cortado com tesoura, sem rebarbas. Se o papel estivesse rasgado, amarrotado, com caligrafia zoada, eu quase teria acreditado nele!

Sintam-se livres para aplicar a técnica, mas, por favor, não deixem que a mulher perceba que você anda com papéis com seu email no bolso, distribuindo para qualquer uma que achar bonita.

2 comentários:

  1. Comigo o máximo que acontece é me pararem pra perguntar onde fica o banco, a igreja, a rua tal etc. Isso quando é mulher. Quando é homem, já sei que é assalto.

    ResponderExcluir
  2. Hey Paty, depende muito do que vc quer né. Para que está na pista pra qualquer negócio, o que menos importa é o que ele diz pras outras. haha
    Beijos

    ResponderExcluir